Garotas Rebeldes: quem são as mulheres por trás desse lançamento?

O novo livro personalizado “Garotas Rebeldes na Ciência” foi produzido por um time incrível de mulheres. Saiba quem são elas e descubra como foi essa experiência.
Menina sorrindo ao lado do livro personalizado "Garotas Rebeldes na Ciência"
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Sabemos que para construir um futuro com mais igualdade é preciso estimular o empoderamento das garotas na infância, além de ensinar os meninos a respeitar e conhecer a história das mulheres. A leitura é uma excelente forma de fazer isso, pois enquanto desperta a imaginação dos pequenos também apresenta novos aprendizados. 

No livro personalizado “Garotas Rebeldes na Ciência” meninas e meninos vão conhecer junto com a física Marie Curie, as incríveis histórias de garotas rebeldes que revolucionaram o mundo científico com suas descobertas. Além de inspirar as meninas a lutar por seus sonhos com coragem e confiança, o livro também ensina aos meninos a importância de conhecer e aprender com as histórias das garotas rebeldes.

Um livro produzido por garotas rebeldes

Lançado no Dia Internacional da Mulher, o livro personalizado “Garotas Rebeldes na Ciência” não só conta a história de mulheres inspiradoras e revolucionárias no campo científico, como também foi produzido por um time de garotas rebeldes. Conheça algumas delas a seguir:

Desde a ilustração e desenvolvimento da história até toda a campanha de lançamento e atendimento das famílias que receberam os livros, foram mulheres que comandaram esse projeto.

Parte desse time, que contou com a participação de ilustradoras, designers, redatoras, social media, coordenadoras, fotógrafas, dentre outras, compartilharam na entrevista a seguir como foi fazer parte da produção desse livro tão importante para o empoderamento das garotas. Confira!

Dentro da História: Para vocês qual a relevância da Dentro da História lançar um livro com as Garotas Rebeldes da Ciência?

Carol: Essencial! Principalmente hoje em dia, em que as cobranças são muito maiores, o acesso à informação e a constante mudança, imagino que as meninas exijam muito mais de si durante seu crescimento. Ter um livro que fale sobre o poder que cada uma carrega, além de uma família que apoie esse discurso dentro de casa, dá às meninas uma base maior para confiarem em seus potenciais e na força que cada uma tem.

Francesca: Acredito que a mudança para um mundo mais igualitário está justamente em quebrar os estereótipos de gênero, para aproximar ainda mais meninos e meninas de forma natural e espontânea, sem aquela separação clássica e que dificulta a empatia e a compreensão das diferenças. É na troca que se aprende, e para acontecer troca, precisa de interação, precisa de comunicação empática e interessada. Acredito também que os estereótipos de gênero acabam privando talentos de serem revelados e que nesse aspecto o livro ajuda muito com o empoderamento e a coragem de tentar atividades diferentes daquelas que sempre são julgadas para as meninas.

Júlia: É extremamente necessário incluir referências de mulheres fortes, inteligentes e independentes que mudaram o mundo. É muito comum que na infância a gente receba somente a ideia da princesa, da fada, e não de mulheres fortes, diversas e com histórias e batalhas reais. Ao ler as referências nos livros, eu mesma, como uma mulher adulta com todo acesso à informação, não conhecia nem metade dessas mulheres quem dirá nossas crianças. É essencial trazer essa representatividade.

Juliana: A ideia de que toda criança pode ser o que ela quiser é algo pelo qual devemos sempre lutar. Reforçar que meninos e meninas têm o mesmo potencial e possibilidade de protagonismo é um processo de aprendizado e transformação gradual para todos nós. O livro “Garotas Rebeldes na Ciência” mostra mulheres fortes, inteligentes que lutaram pelo seu espaço dentro da ciência e ajudaram a transformar o mundo através de seus feitos e apesar das adversidades. Acredito que devemos incentivar a inclusão e acolhimento aos nossos pequenos no presente, para garantir um futuro mais igualitário e brilhante.

Luiza: Lembro que um dos meus desejos quando criança era o de ser uma grande cientista. Um dia ganhei um daqueles kits de pequeno cientista e tinha certeza que minha jornada na ciência havia começado lá! Fico imaginando a pequena Lui vendo um livro desses naquela época… Com certeza ele ficaria junto na minha bancada enquanto eu trabalhava com aquele kit e me sentiria mais determinada ainda em seguir minha vida de cientista. Acho que o livro tem essa importância, de motivar as garotas e também fazer com que elas percebam que podem fazer o que quiserem, como fizeram outras tantas mulheres incríveis.

DDH: Como foram os processos de desenvolvimento da campanha de marketing e de todos os materiais do livro Garotas Rebeldes da Ciência?

Carol: Todas as meninas colocaram a mão na massa e se envolveram, desde a concepção das primeiras ideias e o que poderia ser feito, até o desenvolvimento das peças tanto de Social quanto de lançamento.

Francesca: Foi muito legal especialmente pela troca com as outras mulheres da equipe e que são de times diferentes, mas compartilham do mesmo propósito. Tem sido um resgate também das memórias da minha infância que me guiaram para ser a mulher que sou hoje.

DDH: De que forma vocês acreditam que o livro vai impactar o aprendizado das crianças?

Carol: O livro é apenas uma forma de mostrar para as meninas a importância que elas têm no mundo e aos meninos, como reconhecer o papel das mulheres na sociedade e como elas devem ser respeitadas.

Francesca: Permitindo essa visão mais empática das mulheres para os meninos, e com o empoderamento das meninas que se sentiram representadas ali na história, acredito que a troca entre meninos e meninas vai ser muito mais respeitosa e produtiva. Além de encorajar as meninas a acreditar na capacidade que elas têm de estudar o que elas quiserem.

Júlia: A representatividade e o empoderamento que isso vai gerar, faz com que as meninas se sintam poderosas e capazes. E para os meninos traz a missão de mostrar para eles o dever de empoderar mulheres.

Juliana: O protagonismo feminino é importante para trazer representatividade aos diversos ambientes onde as mulheres podem ocupar espaços. Através da leitura de “Garotas Rebeldes Ciência” e também de toda a coleção poderemos reconhecer mulheres incríveis que fizeram história em diferentes áreas e incentivar nossos pequenos.

Luiza: Acho que o livro vai mostrar um caminho de inspiração para mulheres da minha idade, entre 27 e 28 anos, que não tiveram acesso a esse tipo de material quando crianças. Para os pequenos e pequenas de hoje, imagine só crianças crescendo com referências não apenas masculinas, mas também de mulheres incríveis que fizeram uma grande diferença no mundo e no futuro, vê-las citando sem dificuldade nomes de mulheres que fizeram a diferença e muitas coisas maravilhosas. 

Detalhe do livro personalizado "Garotas Rebeldes na Ciência"

DDH: Em quais mulheres vocês se inspiraram quando crianças e por que?

Carol: É até um pouco difícil de me lembrar tão rápido de alguma mulher que tenha me inspirado quando criança. Sempre me baseei muito em personagens de desenhos animados, mas realmente demorei muito para entender o meu papel no mundo como mulher e como deveríamos quebrar algumas barreiras impostas. Sempre senti certo incômodo em alguns comentários ou atitudes de pessoas próximas, sabia que não era certo, mas não sabia exatamente como lidar com isso. Fui aprender a me impor depois de adulta.

Francesca: Na minha infância eu senti falta de modelos reais para me inspirar. Por falta de incentivo para conhecer e admirar outras mulheres, consequentemente acabei demorando para criar confiança no meu potencial. Justamente por isso eu reconheço a importância desse livro para as meninas. Mas me lembro que uma referência do universo mais lúdico que tive foi a personagem Sakura Card Captor. Era uma personagem que mesmo sensível era forte, e mesmo com muitos medos se mostrava extremamente corajosa, afinal, coragem não é sobre não ter medos e sim sobre enfrentá-los.

Júlia: Não consigo lembrar. O que deixa a bandeira de urgência desse tipo de conteúdo.

Juliana: Com toda certeza me inspirei em minha mãe. Ela sempre deixou claro que eu poderia ser quem quisesse e estar onde desejasse, desde que trabalhasse por isso, ninguém poderia me impedir de conquistar meus sonhos. Minha mãe com certeza é protagonista da própria história e me incentivou a ser da minha história também.

Luiza: A minha grande inspiração sempre foi a Avril Lavigne. Uma cantora que tinha atitude e não seguia o padrão “feminino” e “princesinha” que a mídia impunha para meninas na época.

DDH: Como as outras mulheres do time da Dentro da História inspiram vocês atualmente?

Carol: Hoje tenho o privilégio de conhecer e trabalhar com mulheres incríveis! São mulheres que entendem seu papel na sociedade, mulheres inteligentes, talentosas, que sabem expor suas opiniões e isso me ajuda até mesmo a melhorar algumas coisas em mim, baseado nesses exemplos que eu tenho no dia a dia.

Francesca: Acompanhar profissionais tão competentes, ver o resultado dessa competência e aprender com essas mulheres, me faz acreditar cada vez mais que todas nós temos potencial para realizações incríveis. Me sinto muito grata por essa experiência.

Júlia: As mulheres da Dentro da História são múltiplas, capazes e inspiradoras. É incrível estar nesse time e compartilhar tantas histórias e vivências com cada uma delas.

Juliana: Admiro o fato de boa parte do time ser feminino, aqui todos trabalhamos de maneira igual e prestamos suporte uns aos outros. Sou inspirada todos os dias pela minha equipe que faz meus dias mais felizes e produtivos.

Luiza: Das mais diversas formas, seja pelo modo de lidar com o dia a dia até o jeito de falar algumas coisas. Eu gosto de prestar atenção em como cada uma soluciona um problema para me inspirar em trazer isso para a minha vida.

DDH: Como garotas rebeldes, o que vocês esperam para o 8 de março e para os demais dias do ano?

Carol: O dia 8 de março é apenas um lembrete do quanto somos incríveis. Espero que cada vez mais possamos conquistar nossos sonhos, liberdade, reconhecimento e respeito.

Francesca: Que sempre seja um dia de novas reflexões e aprendizados para se colocar em prática no restante do ano.

Júlia: Respeito.

Juliana: Espero que nossos pequenos possam se sentir incluídos e acolhidos em todos os ambientes, sem se preocupar com o fato de serem meninos ou meninas. 

Luiza: Acho que respeito acima de tudo. E também compreensão e escuta ativa. Que os outros escutem mesmo, ao invés de esperar a hora deles de falar.

DDH: Quais dicas vocês dariam para as mães, pais e cuidadores que desejam estimular o protagonismo das crianças incentivando a igualdade?

Carol: Atitudes são aprendidas fora e principalmente dentro de casa. Sejam exemplos para os seus filhos, ensinem a respeitar a todos, principalmente as mulheres. Ensinem os meninos a serem gentis, amorosos, cuidadosos, sensíveis, a colaborarem dentro de casa, porque quando crescerem, saberão respeitar suas irmãs, primas, namoradas, esposas. E às meninas, saibam ouvi-las quando se sentirem tristes, dêem voz à elas, incentivem a praticarem esportes, desenvolverem suas habilidades, dêem ferramentas em suas mãos para acreditarem ainda mais no potencial que elas têm e serão grandes mulheres no futuro.

Francesca: Que tão importante quanto empoderar e permitir as meninas de explorar todo o seu potencial, é ensinar também os meninos sobre isso, ensinar que as meninas também tem o mesmo potencial, que merecem respeito e que a relação respeitosa entre meninos e meninas sempre será positiva para os dois lados.

Júlia: Inserir conteúdos representativos na rotina, colocar a criança como agente de mudança da sua própria vida.

Juliana: Sempre apresente protagonistas femininos e masculinos da mesma área quando abordarem algum tema. Se formos falar de futebol, podemos mencionar o Neymar e também a jogadora Marta. Se quisermos estudar história, podemos falar sobre o faraó Tutancâmon, o mais jovem entre os faraós, e também podemos apresentar Hatshepsut, uma faraó médica presente na ciência há muito tempo.

Luiza: Coloquem essas crianças em contato com mulheres que fizeram história e estimulem o ambiente em que elas estão, seja nas escolas ou na casa dos amigos, a fazerem o mesmo, para que o assunto surja com tanta naturalidade quanto quando falamos de homens que fizeram alguma descoberta ou algo importante.

Aprendendo com as garotas rebeldes da ciência

Detalhe livro personalizado "Garotas Rebeldes na Ciência"

Incentivar o protagonismo das garotas e ensinar os meninos a respeitar, compartilhar e descobrir coisas novas por meio do exemplo de mulheres que mudaram o mundo, são os primeiros passos para transformar o futuro ainda no presente. 

O livro personalizado “Garotas Rebeldes na Ciência”, que é resultado do trabalho incrível desenvolvido por um time de mulheres extremamente talentosas, leva as crianças para  aprender e praticar a auto confiança, força e coragem ao apresentar as histórias de mulheres que mudaram o mundo da ciência com suas descobertas. Para ler a história completa e personalizar o avatar do seu pequeno ou pequena, aproveitando um desconto especial, basta clicar aqui.


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